Eu mudei. Só que ninguém acredita
Como reconquistar a confiança alheia e ser vista como uma nova pessoa?
Era
 exatamente disso, que as pessoas voltassem a acreditar nela, que a 
estudante universitária Alcione Correia de Oliveira (foto ao lado), de 
18 anos, precisava. Acostumada a mentir desde criança, ela conta que o 
hábito já estava incorporado ao seu estilo de vida. “Eu mentia por 
qualquer coisa. Quando estava em uma rodinha de amigos eu não queria 
parecer inferior, então inventava histórias, viagens, dizia ter feito 
algo incrível só para não ficar por baixo”, relembra. “Na maioria das 
vezes, as pessoas até acreditavam em mim, mas eu me atrapalhava muito e 
elas começaram a desconfiar do que eu contava. Fui perdendo a 
credibilidade”, acrescenta.
Contudo,
 na visão do psicólogo Jô Furlan, mudar um comportamento negativo só 
pela aprovação dos outros pode levar à frustração. “Leva muito tempo 
para que as pessoas comecem a reconhecer a mudança, portanto, ela deve 
ser um desejo pessoal para o desenvolvimento daquele indivíduo. Depender
 do reconhecimento dos outros pode ser frustrante”, esclarece. Ele ainda
 acrescenta que é justamente aí que reside a raiz da questão. “É comum 
ouvirmos coisas como ‘me esforcei tanto para mudar e ninguém reconhece’.
 Identificamos aí a origem do problema, a pessoa não mudou pela 
necessidade pessoal e sim para que fosse aceita ou reconhecida”, 
acrescenta o psicólogo.
Traição tem perdão?
Apesar
 de viverem sob o mesmo teto, marido e esposa tinham um relacionamento 
conturbado. “Ela tinha muita raiva de mim e brigávamos o tempo todo, 
nossa vida era um inferno. Minha esposa não confiava mais em mim e eu 
não acreditava mais em reconciliação”, conta ele. O psicólogo destaca 
que, em casos que envolvem traição, fica especialmente mais difícil 
reconquistar a confiança do companheiro. “No caso da traição, temos uma 
situação que depende não somente da mudança de comportamento, mas sim do
 reconhecimento do outro. Afinal, a grande questão é a confiança que foi
 comprometida e não se reconstrói rapidamente”, explica.
Deprimida
 com a situação que se encontrava, Aida aceitou um convite para 
participar de uma reunião da Universal. Lá, ela descobriu que não 
deveria apenas restaurar o casamento, como pareceria óbvio, mas 
primeiramente deveria se amar e resgatar a paz interior. “Ela foi aos 
poucos mudando e eu percebi isso. Eu também queria mudar e por isso fui 
atrás desse Deus. Foi através dEle que a mágoa dela foi embora. Hoje, 
muito felizes, celebramos 25 anos de casamento”, comemora Wu.
Já
 para Alcione deixar as mentiras no passado foi crucial para voltar a 
viver em paz com os que a cercavam. “Uma vez, eu falei para meu namorado
 que tinha sido atropelada, queria despertar a atenção dele, queria que 
ele se preocupasse comigo. Quando ele descobriu a verdade, brigamos 
muito e ele se afastou de mim. Depois disso comecei a me tocar. Meus 
pais já não tinham mais confiança em mim e meus amigos começaram a 
perceber que eu mentia. Eu estava sozinha e ninguém mais confiava em 
mim. Percebi que precisava mesmo mudar”, relembra.“Fui parando com as 
mentiras aos poucos até que parei de vez, mas as pessoas ainda estavam 
muito desconfiadas. Meus pais ligavam para minhas amigas para confirmar 
se eu estava mesmo onde dizia a eles, meus amigos começaram a comprovar 
tudo o que eu falava buscando testemunhas”, explica ao comentar o 
processo que passou para reconquistar a confiança alheia.
Alcione
 não tem dúvidas de que uma vida sem mentiras é a melhor recompensa que 
ela poderia ter recebido. “Eu me sinto muito melhor, reconquistei a 
confiança dos outros, tenho liberdade para falar, porque as pessoas 
acreditam em mim. Eu era insegura, hoje falo com firmeza, porque falo a 
verdade”.
Para
 Furlan, a pessoa precisa se preocupar mais com as atitudes do que com 
as palavras: “Não basta dizer que mudou, é necessário que seus atos 
comprovem isso por tempo suficiente até que as pessoas construam uma 
nova imagem a seu respeito”, finaliza.

IURD distribui Bíblias na Fundação CASA-SPFamiliares e internos recebem exemplaresAgência Unipress InternacionalSÃO PAULO - A Coordenadoria Estadual de Evangelização em Unidades da Fundação CASA, através da Igreja Universal do Reino de Deus, tem como principal objetivo proporcionar meios para que o adolescente receba formação espiritual necessária para que haja mudanças em seu comportamento. Pensando nisso, distribuiu recentemente milhares de Bíblias para os internos e seus familiares. De acordo com o pastor Geraldo Vilhena, é primordial proporcionar meios para que os adolescentes e seus familiares exercitem a fé. Além disso, ao longo do ano são realizadas reuniões semanais nas Unidades e eventos que têm por objetivo a integração entre as famílias. "Procuramos a conscientização de todos sobre a importância de resgatar os valores da família e da formação do jovem para a sociedade", ressalta o pastor Geraldo Melo de Vilhena, coordenador Estadual em evangelização em unidades da Fundação Casa (antiga Febem).
IURD distribui Bíblias na Fundação CASA-SPFamiliares e internos recebem exemplaresAgência Unipress InternacionalSÃO PAULO - A Coordenadoria Estadual de Evangelização em Unidades da Fundação CASA, através da Igreja Universal do Reino de Deus, tem como principal objetivo proporcionar meios para que o adolescente receba formação espiritual necessária para que haja mudanças em seu comportamento. Pensando nisso, distribuiu recentemente milhares de Bíblias para os internos e seus familiares. De acordo com o pastor Geraldo Vilhena, é primordial proporcionar meios para que os adolescentes e seus familiares exercitem a fé. Além disso, ao longo do ano são realizadas reuniões semanais nas Unidades e eventos que têm por objetivo a integração entre as famílias. "Procuramos a conscientização de todos sobre a importância de resgatar os valores da família e da formação do jovem para a sociedade", ressalta o pastor Geraldo Melo de Vilhena, coordenador Estadual em evangelização em unidades da Fundação Casa (antiga Febem).

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